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BELKISS DINIZ

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“Natureza Harmonia Divina” 

 

 
 
 

 

"Não devemos ter medo de inventar seja o que for.

Tudo que existe em nós, existe também na natureza,

 pois fazemos parte dela.” ( Pablo Picasso)

 

 

 

“O artista é livre para fazer o que quer, como quer.

Trilhar um caminho novo não quer dizer abandonar os antigos.

 Quer dizer coragem e vontade de progredir,

procurar novos aprendizados para aperfeiçoar todos os caminhos já trilhados.”

 

Este trabalho foi feito através de pesquisas  estudando a natureza e

formas de  como  conservá-la.  Sou pioneira   neste trabalho  e abro

um  caminho novo  para  se fazer  uma  escultura. Antes,  na minha

caminhada  como   escultora,  “ simbolicamente”,   eu  viajava   numa

estrada  segura  e  asfaltada  e  de   repente resolvi  entrar  por uma

estrada  de terra , perigosa  e  cheia  de atropelos,  para  saber onde

eu iria chegar.

Cheguei   num    lugar   desconhecido   e   maravilhoso    onde  pude

desenvolver  minha  criatividade  misturando  vários  elementos  da

natureza e  criando  uma  obra de  arte. É um trabalho  árduo, mas

muito gratificante.  Cada elemento da natureza deve ser trabalhado

de uma  forma  específica, então  não existe  uma  receita   de  como

fazer. Cada  escultura  é um  desafio  e  uma vitória. Errei e acertei

várias  vezes  durante  um ano e meio e  ainda estou aprendendo esta

 nova   técnica,   pois   cada   elemento   é   um   desafio  novo,   uma

aprendizagem nova.

Percorri um caminho novo, diferente e intrigante. Amei!

 

Belkiss Diniz

 

 

 

 

Considerações críticas

 

           Glauco Moraes           

                                                                    Crítico de arte

 

Assim  ressalto  a  obra de Belkiss Diniz.  Uma  série de esculturas ligadas à essência maior da obra de Arte  “o resgate  da  eternização  dos  elementos  mais  simples  e  cotidianos  da  natureza”.

 

Espetáculo  de  formas,  movimento,  cores  e  composições  estéticas vivas; uma apoteose  magistral!

Mas, o  agora,  é  um  compromisso  poético da  artista com  o  encantamento  sobre a  dinâmica  da estruturação de elementos plásticos, dando um show de sensibilidade para percebê-los!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alpínia e carvão vegetal

 

Aroeira

 

Botão de etlíngera 

 

Câncer de árvore e folhas de embaúba

 

 

 

Casca de árvore e  flor lenhosa

 

 

 

Cipó com fruta de tingui

 

 

 

Cipó e semente de tamboril

 

 

 

Dracena tricolor e vermelha

 
 

Foi feita uma pesquisa com todas as plantas utilizadas, como exemplo abaixo

 

 


 

 

Fundo Musical:

Aquarela do Brasil

 

Letra e Música:

Ary Barroso,  *1903   +1964

 

Instrumental:

101 Strings

 

 

 

Produção e Formatação:

Mario Capelluto e Ida Aranha

 

 

 

 

www.sabercultural.org

sabercultural@sabercultural.com.br

 

Dezembro, 2010