A ARTE DO AZULEJO
O termo azulejo designa uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, quadrada, em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável e brilhante. Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em relevo. O azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à arquitetura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como elemento decorativo isolado. Os temas oscilam entre os relatos de episódios históricos, cenas mitológicas, iconografia religiosa e uma extensa gama de elementos decorativos (geométricos, vegetalistas, etc.) aplicados a paredes, pavimentos e tetos de palácios, jardins, edifícios religiosos (igrejas, conventos), casas de moradia e espaços públicos. Com diferentes características entre si, este material tornou-se um elemento de construção divulgado em diferentes países, assumindo-se em Portugal como um importante suporte para a expressão artística nacional ao longo de mais de cinco séculos, onde o azulejo se transcende para algo mais do que um simples elemento decorativo de pouco valor intrínseco. Este material convencional é usado pelo seu baixo custo, pelas suas fortes possibilidades de qualificar esteticamente um edifício de modo prático. Mas nele se reflete, além da luz, o repertório do imaginário português, a sua preferência pela descrição realista, a sua atração pelo intercâmbio cultural. De forte sentido cenográfico descritivo e monumental, o azulejo é considerado hoje como uma das produções mais originais da cultura portuguesa, onde se dá a conhecer, como num extenso livro ilustrado de grande riqueza cromática, não só a História, mas também a mentalidade e o gosto de cada época. Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Azulejo
dcdcdc
J. Araujo
é o nome artístico adotado por Jonathas
Araujo, natural de Salvador, Bahia, 1940. Veio para
o Rio em 1948 com os pais.
Por influência da mãe,
que pintava desde jovem, iniciou suas primeiras pinceladas, como
autodidata, em 1957. Em Copacabana teve a oportunidade de
conhecer e conviver com pintores, hoje famosos, que se reuniam nos bares
da praia no perímetro da Sá Ferreira, onde morava. Lá conheceu Jorge
Beltrão, a seu ver o primeiro marchand
brasileiro, que, encantado com a arte "naif " de
Araujo, o convidou para expor na "Montmartre Jorge" de sua
propriedade. Essa foi a sua primeira exposição
individual.
A seguir passou a percorrer outras galerias
como a "Petite Gallerie", a "Bonino", a "Europa", a "Barchensky Jean
Jacques", a "H. Stern", a "Amsterdam Sauer" e tantas outras, no
Brasil e no exterior também, como a "Flughafen Galerie", Frankfurt,
"Agora Gallery", New York, "Morges Art Galery", Morges, Suíça, " Tem
obras em museus internacionais como o "Anatole Jakowisky" em Nice, França,
o "Museu de Pully", em Morges, Suíça, "Bratslava Museum"
e o "Museu Internacional de Arte Naif do Brasil", Rua das
Laranjeiras, 561, Rio de Janeiro. Suas
pinturas marcam também produtos de empresas como a Alladim Garrafas
Térmicas, a Giftmugs, Flórida, USA, (www.giftmugs.com/sampler/Brazil/index.htm)
e a empresa Abitmark, também nos Estados Unidos,
que fabrica painéis de azulejos seus (www.abitmark.com/jaraujo). Jogos
americanos, canecas de porcelana, mousepads,
posters, cadernos e cadernetas by J.Araujo são vendidos em todas as
lojas TOC&STOK, como também nos pontos túristicos do Rio. A
Rieter Porcelanas, em São Paulo, produz canecas J.
Araujo. A Allied Domecq do Brasil escolheu
para imagem do rótulo e da embalagem da coleção "Conhaque
Domecq", Espanha, criações de J. Araujo: o "Toureiro",
já lançado, e "Espanhola" e "Dom Quixote", com lançamento em edição
limitada a colecionadores. Esses são alguns dos seus licenciados em
produtos. Nos
livros "Brazilian Naif Art of Today" e no recentemente lançado
"Brasil Naif, testemunho e patrimônio da humanidade",
Araujo consta com suas pinturas. O livro escolar de português,
"Brasil Naif", 3ª série, tem arte de J. Araujo, com o
título "Observe a tela de J. Araujo e dê um nome a ela".
Os cartões de Natal da Unicef, cuja renda se
destina às crianças carentes, levam as pinturas de J. Araujo para
várias partes do mundo.
Com seu ateliê
Neste trabalho há uma amostragem da Arte de J. Araujo na apresentação de azulejos. dcdcdc
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Música:
Improviso
Ernesto
Nazareth, 1863-1933
Solo de
piano - Arthur Moreira Lima
Produção
e Formatação:
Mario
Capelluto e Ida Aranha
|