Parque do
Ibirapuera, São Paulo, SP,
Brasil |
VICTOR BRECHERET
4
Autorização concedida pela
FUNDAÇÃO
ESCULTOR VICTOR BRECHERET
Victor
Brecheret
Monumento às Bandeiras 1ª
Parte
O escultor Victor Brecheret costumava dizer que o Monumento às Bandeiras, instalado na Praça Armando Salles de Oliveira, no Ibirapuera, era a obra de sua autoria com que mais se identificava. "Passei quase 30 anos de minha vida me dedicando a ela", afirmava o artista em entrevistas. A idéia da criação do monumento surgiu em 1921, logo após a Primeira Guerra Mundial. Na época, o jovem e desconhecido escultor contou com o apoio dos modernistas Oswald de Andrade e Di Cavalcanti. A obra só começaria a sair do papel em 1936. Até 1953 - quando foi finalmente inaugurada - a finalização do monumento esteve sujeita a situações peculiares das administrações que se sucederam no período. Armando Salles de Oliveira foi o primeiro a tomar providências para a produção da peça, reservando 2.900 contos de réis para a construção. No entanto, uma semana depois de assinar o contrato com o artista, o político deixou o governo para candidatar-se à Presidência da República. A partir de 1939, as obras praticamente pararam. Em 1945, o Estado fez um acordo com o então prefeito Prestes Maia: ele assumiria a responsabilidade pela construção em troca de alguns terrenos do Governo. O trabalho foi retomado no ano seguinte. Os 240 blocos de granito que formam a obra - com cerca de 50 toneladas cada - foram trazidos de uma pedreira em Mauá. Transportá-los nas estradas de terra foi uma operação difícil.
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Vista da parte de trás do Monumento |
VICTOR BRECHERET
Monumento às Bandeiras 2ª Parte
Símbolos
Finalmente, em 25 de janeiro de 1953 - durante as comemorações do 399º aniversário da cidade -, a obra foi inaugurada. Com 12 metros de altura, 50 de extensão e 15 de largura, representa uma expedição bandeirante subindo um plano, com dois homens a cavalo. Uma das imagens representa o chefe português e a outra, o guia índio. Atrás deles, há um grupo formado por índios, negros, portugueses e mamelucos, que puxa a canoa das monções, usada pelos bandeirantes nas expedições pelos rios. As raças podem ser identificadas por detalhes nas estátuas: os portugueses apresentam barbas; as figuras nuas, com uma cruz ao pescoço são os índios catequisados. A obra foi instalada no sentido de entrada dos bandeirantes pelo interior, no eixo sudeste-noroeste. Na frente do monumento, um mapa de Afonso Taunay, esculpido no granito, mostra o roteiro das expedições com os nomes de alguns bandeirantes famosos, entre eles Fernão Dias, Anhangüera, BorbaGato e Raposo Tavares. Versos dos poetas Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo lembram as bandeiras em placas nas laterais da escultura. Fonte do texto: http://www.sampa.art.br/historia/monumentoasbandeiras/
Imagens: Vários
sites da Internet sobre a obra de Brecheret.
Outras
informações sobre a vida de Brecheret e
sua obra são encontradas
no site:
Página
" Arte Viva Brasil ", Seção Especiais,
Brecheret,
Victor
Mostras 1,
2, e 3.
e no site
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Créditos:
Fundo
Musical:
Tico-Tico no Fubá
Música:
Zequinha de
Abreu, *1880 +1935
(José Gomes de
Abreu)
Piano:
Pedrinho
Mattar, *1923 +1980
Pesquisa, Edição
de Texto e Formatação:
Ida Aranha
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