Lúcia Perissé |
Através das cores, das formas
indefinidas e da poesia, Lúcia Perissé procura representar um
pouco do seu momento, do seu amor pela vida, pela natureza, pela grande e
infindável maravilha do universo, "criando, imaginando, colorindo,
envolvendo criação e emoção...alegria e tristeza, num só sentimento, que
extrapola a realidade e dá luz e vida à própria
vida...."
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Apenas o luar
... o sol queimou meu rosto
e uma lua cheia
fez da noite escura
um amanhecer de prata...
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Dança das Águas
... na doce cadência,
na
estranha magia,
magia
de estar
do
ser
do
sentir
de uma fonte a
cantar...
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FUMAÇA CÓSMICA
... vê-se de longe
uma nuvem dourada
que paira arrogante
por
cima de tudo,
que cresce agressiva
em coluna de fogo.
É o tempo de hoje,
é o
eterno infinito
de chamas, de cores
que
impregna a vida...
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O
BEIJO
... é o momento sublime
quando as almas se descobrem,
quando os lábios
se procuram
e
levemente se tocam;
amor,
sonho, paixão,
a
inexplicável ilusão
de dois em um só
coração...
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SOLIDÃO
...mas sinto que longe do mundo,
num país de fantasia,
além da imaginação,
além das coisas reais,
além
do céu e do mar,
nossas
mãos vão-se encontrar...
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POESIA
... doce
magia,
magia
do estar,
do
ser,
do
sentir...
É o ser, o eu que extrapola,
que
extravasa
e
vira vida...
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BRISA (Foto e Poesia)
...mas
tudo é tão longe,
é tão infinito...
Ah! brisa que passa, me leva pra
onde, pra
onde, bem longe, eu
sei que tu estás... |
INDOLÊNCIA
(Foto e Poesia)
...leve, frágil, suave, como no ar, uma pluma lânguida, displicente, indolente; doce melodia, vida de flor, de cor, de magia, de vida que é vida, que é vida de amor... |
Fundo
Musical:
Lamento
Baden
Powell, *1937 +2000 |
Produção e Formatação:
Mario Capelluto e Ida Aranha
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