LUIZ CARLOS DE
ANDRADE LIMA
Auto-retrato
VIDA
Natural de Curitiba, Paraná, Brasil,
Andrade Lima aos dois anos de idade levou um tombo que ocasionou
lesões graves na coluna, o que impediu que passasse de 1.37m de
altura. Começou a andar aos quatro anos e recomeçou a falar somente
quando adulto, perdendo, ainda a visão do olho direito numa
brincadeira com os colegas de infância.
Após a morte de seu pai, mudou-se para Morretes, Paraná, onde
residia parte de sua família. Filho de mãe católica, atuou muito nas
atividades da Igreja, daí ter na religião grande fonte de inspiração
para suas obras.
Aos dezenove anos recebeu sua primeira premiação no Salão
Paranaense de Belas Artes, mas logo depois enfrentou graves
problemas de saúde, o que não impedia o seu bom-humor, um vasto
círculo de amigos e alunos e o respeito da comunidade pelo seu
talento artístico e dedicação ao magistério.
Em 1968 casou com uma aluna, e teve um período de vida
estável até 1983, quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral,
que imobilizou o seu lado esquerdo. Um ano após,
parcialmente recuperado, conseguiu voltar à sua atividade no
magistério e na Galeria
de Arte, embora com várias limitações de locomoção.
Em 1995 a memória recente de Andrade Lima começou a falhar,
ficando em evidência só a memória remota de sua infância. Seu último
quadro foi pintado em 1997, deixando algumas obras inacabadas. Em
março de 1998, o mestre começou a trilhar novos caminhos...
Contato:
arte@andradelimaarte.com.br
OBRA
Os temas de suas obras são
diversificados, com ênfase para os religiosos e os sociais. São
figuras do povo, gente simples das ruas e praças, Cristos, São
Franciscos, Bares, todos sempre em harmoniosa
convivência.
Foi pintor, desenhista e
gravador. Autor da "Via Sacra" da Igreja da Ordem Terceira de São
Francisco da Chagas, em Curitiba.
Em 1980 funda a "Andrade
Lima Galeria e Escola de Arte", pela qual passaram centenas de
alunos.
Em 1904 foi homenageado pelo
Governo do Estado como "Cidadão Benemérito do Paraná".
Em março de 2007 o Museu
Oscar Niemayer/Curitiba promoveu uma grande retrospectiva em
agradecimento à sua obra como
artista e mestre, hoje
reconhecida, e que a posteridade enaltecerá como a de um dos
artistas mais importantes que o Paraná produziu.
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