BERENIC
 
ARTISTA PLÁSTICA E POETA
 
 
 
 
 
Entre o Céu e a Terra - 50 x 70 cm - acrílica sobre tela
 
 
 
Berenic fala da sua arte

 

Sempre gostei de desenhar.

Recordo-me que meu maior divertimento, quando criança, era rabiscar as calçadas com giz colorido ou usando carvão. Na escola, sempre aproveitava o horário do recreio para ficar desenhando ao quadro negro.

Comecei como autodidata, em 1977, quando fiz as primeiras exposições. Oito anos depois, fiz alguns cursos no Museu de Arte Moderna, apenas a título de conhecimento e entrosamento no meio artístico, “Análise e Crítica da Obra de Arte”, “Para entender o Contemporâneo” e “História da Arte”.

 
 
 
 
Além da Vida -  73 x 54 cm - acrílica sobre tela
 
 
 
Frequentei o Ateliê do falecido Crítico de Arte e Professor do MAN, Walter Marques, com quem  aprendi a valorizar  a verdadeira Arte e buscar dentro de mim mesma os valores ocultos de um verdadeiro artista.  É preciso dizer que fiz uma busca constante, até descobrir que eu podia criar meu próprio estilo dentro da arte naïf.

Minha temática é profundamente brasileira, dizem que pareço trazer o Brasil dentro dos olhos...Eu não diria nos olhos, mas no coração. Nosso Brasil encanta pela sua beleza, pela sua cultura, pelo seu rico folclore. Realmente, eu não consigo enxergar outra temática que não a brasileira. Não há porque beber em outras fontes, se esta me sacia.

 
 
 
 
Arara Solitária - 30 x 30 cm
 
 
 
Arte ingênua ou Naif é arte com liberdade absoluta. Sem preocupação de regras, sem algemas, totalmente livre. É uma arte livre de influências externas. É um gênero fortemente vinculado à arte popular nacional. Ela surge do inconsciente coletivo, sem academismo.

Fiz duas exposições inteiramente baseadas nas lendas indígenas da Amazônia: "Amazônia Misteriosa”, no Museu Nacional de Belas Artes em 2003 e “Brasil, paraíso tropical, em 2004 no MIAN - Museu Internacional de Arte Naif.

 
 
 
 
Manhã no Igarapé - 30 x 30 cm (vendida)
 
 
 
Meu interesse pela cultura indígena surgiu quando visitei uma exposição de cerâmica sobre lendas e comecei então a pesquisar sobre a cultura indígena. Quando nos referimos às lendas indígenas, pensamos imediatamente em episódios terríveis. Pude perceber que algumas dessas lendas passam uma mensagem positiva. Muitas das vezes, elas funcionam como um sinal de alerta. Eram transmitidas oralmente, de geração em geração, através de séculos. E isso me encantou.

Berenic

 
 
 
 
Amazônia em Primavera - 50 x 40 cm
 
 
 
Exposições individuais

 

Rioshopping, “Sonhos de uma Pintora Naïf ” Rio  2008

MIAN - Museu Internacional de Arte Naïf - Brasil, Paraíso Tropical - Rio 2004

Museu Nacional de Belas Artes - “Misteriosa Amazônia” - Rio 2003

Fluminense Futebol Clube - “Primavera na Arte Naïf”- Rio de Janeiro - RJ

Galeria do Clube Militar, “Seres da Natureza” - Rio de Janeiro 1992

Galeria Sunshine restaurante, ”Pinturas da Berenice” - Rio de Janeiro 1985

Galeria da UNESP, “Pintura Naïf “ -  São Paulo  1983

Galeria  Praiamar, “Bahia Origens e Tradições” - Salvador - BA 1979

 
 
 
 
O Menino e o Pássaro
 
 
 
 

Fundo musical:

Bird

 

  

Produção: Mario Capelluto

Supervisão: Ida Aranha

Formatação: Julia Zappa

 

 

mario.capelluto@globo.com

www.sabercultural.com.br

 

 

 

 

Abril 2009