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Nasci em Tupã, Estado de
São Paulo, em 6 de abril de 1972.
Fui registrado com o nome de Adilson Rodrigues Coelho.
No entanto, assino meus quadros apenas como Rodrigues Lessa.
Duas grandes viagens foram decisivas para o desenvolvimento de meu trabalho:
o período que passei em
Cuba, fazendo um curso de Teatro,
pelo período de um mês, no
final dos anos 1990,
e a excursão ao Estado da
Bahia, com destaque à cidade de Ilhéus,
que foi como um chamamento para que eu iniciasse minha pintura.
O fato de eu ter fixado residência em Avaré-SP, aos 21 anos,
para trabalhar como fotógrafo, acabou me colocando em contato com as artes.
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Passei a integrar um grupo de Teatro, o GATA – Grupo Avareense de Teatro Amador,
e me
senti despertado para o mundo artístico, de um modo
geral.
Depois que conheci a Bahia, impressionado pelas cenas e cores que vi,
comecei a pintar sem nenhuma pretensão, apenas por uma vontade que não conseguia dominar.
Neste momento, tive o incentivo de um amigo e Diretor de Teatro,
Antonio Marcos de Campos, que mais tarde foi nomeado Secretário da Cultura de Avaré.
Já no início do ano 2000, meus trabalhos foram apreciados pela artista plástica e restauradora,
Nilva Leda Calixto, responsável pela recuperação artística do Teatro Municipal de São Paulo
e restauradora oficial do acervo do Mosteiro de São Bento, também de São Paulo.
A partir do entusiasmo dessa artista pela minha pintura, passei a trabalhar compulsivamente.
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Sou fotógrafo profissional,
ligado ao grupo BONASSA, onde trabalho desde que me fixei em
Avaré.
Meus maiores incentivadores foram, portanto, o Antonio Marcos de Campos, Diretor de Teatro
e Artista Plástico e a Nilva Leda Calixto, Artista Plástica e Restauradora.
Nilva, além de suas atividades no restauro, está pintando e decorando
a Igreja de Águas de Santa Bárbara-SP, onde reside.
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Procurei, desde o início, a linha que acredito ser o primitivismo.
Jamais fiz um curso de pintura, nem tomei aulas com quem quer que fosse.
Hoje, as pessoas experientes classificam meu trabalho de Naïf, que seria,
na verdade, um primitivo mais elaborado, mais pensado ou requintado.
Tenho muitas dúvidas a respeito de tais classificações,
apenas continuo trabalhando, intuitivamente.
Adoraria poder viver apenas de pintura.
Planejo algumas exposições, tanto coletivas, como individuais.
Em síntese, gostaria de poder viver apenas de minha arte.
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Sou Espírita, Espiritualista, na inspiração de Kardec.
Acho que este estado de espírito interfere, sim, na minha obra.
Meu figurativismo, embora retrate pessoas simples, gente do povo, acaba sendo,
na verdade, entidades etéreas, anjos e santos, no melhor sentido da palavra.
Esse figurativismo esbarra
sempre no limite do sagrado, do sacro, melhor
dizendo.
O ser humano é o meu maior interesse.
Assim, os trabalhadores, os lavradores, as lavadeiras, são constantes em minhas telas.
Dificilmente um trabalho meu não traz uma figura humana.
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Comecei com temas mais densos, dramáticos, religiosos até.
Depois, passei pela fase do CACAU, minha preferida, e do URUCUM.
Experimentei o abstracionismo, aliás, acredito ainda estar nesta fase.
No entanto, o figurativismo Naïf é o meu forte, penso.
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Exposições
realizadas: Teatro Municipal de
Avaré Biblioteca Municipal de
Avaré Câmara Municipal de
Avaré Teatro Municipal de
Mauá Casa Del Fina
Cuba Projeto 1º de Maio com
Arte Avaré “Ontem e Hoje” no Paço
Municipal Caixa
Federal Mapa Cultural Paulista
2001/2002 Mapa Cultural Paulista
2003/2004 Café
Emporium Exposição de carnaval em
Osasco Bienal de Arte Naïf de
Piracicaba Obras no museu de
Assis Obras no museu Mian do Rio de Janeiro
Contato: |
Fundo musical:
Apanhei-te cavaquinho
Ernesto Nazareth, 1863-1933
Produção: Mario Capelluto
Supervisão: Ida Aranha
Formatação: Julia Zappa
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