Antonio Canova, As
Três Graças
Museu
Hermitage
São Petersburgo,
Rússia |
AS TRÊS
GRAÇAS
(Cárites)
As
Cárites, (Gratiae), são divindades da Beleza e talvez, na
origem, forças da vegetação. São elas que espalham a alegria na natureza e
no coração dos homens, e até no dos deuses. Moram no Olimpo, na companhia
das Musas, com as quais, às vezes, formam coros. Fazem parte do séquito de
Apolo, o deus músico. Geralmente, são apresentadas como três irmãs que têm
os nomes de três donzelas nuas agarradas umas às outras pelos
ombros:
Aglaia -
a claridade;
Tália -
a que faz brotar flores;
Eufrosina - o sentido da alegria.
Eram
filhas de Zeus e
Hera, segundo umas versões,
e de Zeus e da deusa Eurínome, segundo outras.
Atribui-se às Graças toda a espécie de influências
nos trabalhos do espírito e nas obras de arte. Foram elas que teceram a
veste de Harmonia. Acompanham de bom grado Atena, deusa dos lavores
femininos e da atividade intelectual e também fazem companhia a Afrodite,
a Eros e a Dioniso.
Por sua condição de deusas da beleza, eram associadas com Afrodite, deusa do amor. Também se identificavam com as primitivas musas, em virtude de sua predileção pelas danças corais e pela música. Nas primeiras representações plásticas, as Graças apareciam vestidas; mais tarde, contudo, foram representadas como jovens desnudas, de mãos dadas; duas das Graças olham numa direção e a terceira, na direção oposta. Esse modelo, do qual se conserva um grupo escultórico da época helenística, foi o que se transferiu a épocas posteriores e originou obras célebres como "A primavera", de Botticelli, "As Três Graças", de Rubens e a escultura de Antonio Canova. Fontes
(editadas):
Dicionário da
Mitologia Grega e Romana,
Editora Bertrand
Brasil, pág. 75
Sandro
Botticelli, c. 1482, Primavera,
Galleria degli
Uffizi,
Florença,
Italia
Peter Paul
Rubens, As Três Graças, 1639
Museu do Prado,
Madri
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Créditos
Fundo
Musical:
Valse La Bemol
Majeur
Frédérick
François Chopin, *1810 +1849
Produção:
Mario
Capelluto
Pesquisa e
Formatação:
Ida
Aranha
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