PALAZZO
FARNESE
Roma, Itália
Palazzo
Farnese
O Palazzo Farnese é o
mais imponente palácio italiano do século XVI. Sua fachada de
56 m, ocupando o lado mais comprido da praça em frente, tem
três andares. Começou por volta de 1517, foi redesenhado em
1534 e 1541, modificado por Michelangelo de 1546 em diante, e
completado em 1589.
É uma
obra-prima da Renascença, um trabalho de Antonio Cortini di
San Gallo, The Younger (a frente e as laterais), Michelangelo
(cornija, balcão, galeria e a maior parte do pátio) e Giacomo
Della Porta (cornija traseira com a grande
galeria de frente para Via Giulia). Uma grande parte do
travertino para a construção do palácio foi trazida
diretamente de Tivoli. Os mármores foram extraídos dos
Baths of Caracalla, ruinas de Ostia e um Tempio
di Serapide (no jardim do Palazzo Colonna al
Quirinale). A construção
começou por ordem de Alessandro Farnese (futuro papa
Paulo III) e terminou em 1589 por um outro cardeal Alessandro
Farnese.
Interior: o
vestíbulo, com uma belíssima colunata de granito vermelho, foi
desenhado por San Gallo. O pátio também foi criado por San
Gallo e dá a impressão de um pequeno jardim com uma coleção
cenográfica de esculturas antigas. Aqui são, também,
conservados dois sarcófagos. O grande Salon
d'Herculetem seu nome inspirado na gigantesca estátua do
Farnese Hercules. Tem um teto de madeira feito por San Gallo,
12 bustos de imperadores, e duas estátuas representando a
Piedade e a Abundância, por Guglielmo della Porta,
inicialmente destinadas ao monumento a Paulo III no
Vaticano.
A Galleria
de Carracci, realizada de 1597 a 1604, tem afrescos de cenas
mitológicas, a obra-prima de Antonio Carracci, seu irmão
Agostino Carracci e seus colaboradores Giovanni Lanfranco e
Domenichino. A Galeria tem 20m de comprimento e 6m de largura.
As imagens pictóricas em afrescos seguem na seqüência deste
trabalho.
Como
conseqüência da extinção da dinastia Farnese, absorvida pelos
Bourbons, e o acesso de Carlo di Borbone (1716-1788) ao trono
de Nápoles (Carlo VII, 1734-1759), o Palazzo Farnese seguiu o
destino da família, do século XVIII em
diante.
O
governo da República Francesa desejava ocupar o palácio como
sede para sua Embaixada em Roma, o que conseguiu a partir de
1874, com os Bourbons, primeiramente em forma de
aluguel. Posteriormente, em 1911, pagou três milhões de
francos com o direito de resgate para 25 anos. Em 1936 o
Palazo Farnese passou às mãos do governo Mussolini, que o
cedeu, então, em aluguel à Embaixada Francesa por 99
anos.
O palácio
possui uma biblioteca rica, com 100.000 volumes, documentação
importante sobre a História da França e uma coleção de 130.000
fotografias aéreas do sul da França, tiradas durante a Segunda
Guerra Mundial.
Palazzo Farnese - planta baixa
Ao pátio
interno quadrangular do palácio Farnese de Roma, chega-se
através de um túnel de colunatas que se comunica com a entrada
em arco (1) no centro da fachada principal. Chaves de abóbada
rústicas (2) reforçam os cantos e realçam a entrada. As três
fileiras de janelas projetam-se suavemente, acentuando a
solidez e a horizontalidade. Cornijas retas (3) encimam as
janelas do pavimento inferior, no piano nobile
["andar nobre"] (4), alternando frontões triangulares e
segmentares, suportados por colunas, motivo romano revivido
durante a alta Renascença. As janelas da fileira superior (5),
com suas colunas suportadas por mísulas, foram adicionadas
posteriormente por Miguel Angelo, assim como o frontão em
sacada (6) e a cota de armas dos Farnese colocada no centro
superior do balcão. Os interiores são ricamente decorados. O
palácio teve como arquitetos Antonio di San Gallo, Miguel
Angelo e Giacomo Della Porta.
Palazzo Farnese - entrada
principal
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