Paul Cézanne, Self-portrait

(Notas biográficas - continuação)

Após uma estada em Aix, em 1873 vai a Auvers-sur-Oise, onde se acha Pissarro, que o encaminha para a pintura ao ar livre do Impressionismo. Inicia-se então a verdadeira carreira do artista. A primeira obra-prima da fase é "La Maison du pendu" (1873; "A Casa do Enforcado", Musée du Louvre, Paris), seguida de uma série admirável de naturezas-mortas ("Le Buffet, 1873-1877, Museu de Belas-Artes de Budapest); "Dahlias dans um pot de Delft" (1873; "Dálias em um vaso de Delft), Musée du Louvre, Paris), tema que, pela simplicidade dos motivos, será uma constante em sua obra.

De 1874 a 1877 participou das exposições impressionistas, mas sua real ambição era ser aceito no Salon, que sistematicamente rejeitava seus envios. Diante da hostilidade do público, da crítica e mesmo de seus colegas impressionistas, Cézanne volta a Aix, indo raramente a Paris. Em 1886, rompe com Zola, por sentir-se retratado no romance "L'Oeuvre" (A Obra), no personagem de um pintor fracassado. Prefere lugares como Médan, La Roche Guyon e Gardanne, onde sua obra atinge a maturidade, ao incorporar a experiência impressionista à conclusão de que a pintura é produto de uma reconstrução da natureza feita através de um raciocínio lógico. Pinta a paisagem de Gardanne com sua ponte de arcos ("La Montagne Sainte-Victoire avec les Arcs", 1885-1887; "O Monte Santa-Vitória com os Arcos", Courtauld Institute, Londres) ou a montanha que domina a região ("La Montagne Sainte-Victoire", 1904-1906; "O Monte Santa Vitória", coleção particular, Zurique), quadros que existem em várias versões. Sintetiza cada vez mais a figura humana ("Les Joueurs de Cartes", 1888; "Os Jogadores de Cartas", Musée du Louvre, Paris, uma ds cinco versões do quadro).

Outras referências sobre vida e obra do artista encontram-se em:

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Pintores

Cézanne, Paul 1 e Cézane, Paul 3.