MARC
CHAGALL
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Marc Chagall pintor russo de família judia,
formou-se
na Rússia e em 1910 vai para Paris onde entra em contato com sucessivas vanguardas do mundo das artes plásticas. Expõe em Paris, Moscou e Berlim. Inicialmente foi aceito pelo regime soviético, mas em 1922 afasta-se dele e regressa à França. Durante a Segunda Guerra Mundial viveu nos Estados Unidos. Artista criativo, cultiva, além da pintura,
a cenografia, os
vitrais , mosaicos, etc. O seu mundo pictórico desliga-se de certo modo das vanguardas e é profundamente pessoal. Contem elementos cubistas e surrealistas, assim como símbolos judaicos e russos. A variedade cromática, um certo infantilismo e a facilidade decorativa repetem-se incessantemente na sua pintura. Sua obra é abundante, cultiva uma grande
riqueza cromática
inspirada na iconografia popular judaico-russa, assim como suas recordações infantis. Outros dados biográficos de
Marc Chagall
encontram-se na página
"Pintores" , arquivo 1, do site
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Frases de
Chagall
"Eu dizia comigo mesmo:
Quando vejo passar ums moça, sinto uma satisfação!
É lindo!
Do mesmo modo, quando eu via
meu pai, a barba e as rugas de seu rosto, sentia-me tomado de profunda
pena. E quando contemplava uma árvore novinha, ou a lua, ficava encantado
por sua beleza. Mas eu não atinava com o que eu poderia fazer dessas
sensações."
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Chegada em Paris no verão de
1910.
"Chegara como que levado pelo meu
destino, com todos os meus sonhos, todos os meus pensamentos. Aspirava uma
revolução visual. Todos os meus apetites se satisfizeram ainda na
plataforma da estação, quando encontrei aquela luz-liberdade
(lumière-liberté) que não vira em parte alguma."
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"Haverá sempre crianças que amarão a
pureza, apesar do inferno
criado pelos homens."
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Ao pintar o teto da Ópera de
Paris:
"Eu quis pôr lá em cima os sonhos e
as criações de intérpretes e musicistas. Eu quis cantar como um pássaro,
sem teoria, sem método."
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Um repórter americano perguntou-lhe
se estava satisfeito com a vida que teve, quais eram as suas convicções e
como encarava a morte:
"Estou satisfeito e continuo
acreditando na minha Santíssima Trindade estritamente pessoal: creio em
Deus, na pintura e na música de Mozart. Não, não temo a morte. A única
coisa que desejo é fazer livremente o que eu quiser. Minha prece é meu
trabalho. Quanto ao resto, tudo continuará. Haverá outros Chagalls. Sempre
os há. Sempre haverá cores puras, música, poesia. Sempre haverá artistas
atraídos pela luz."
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Créditos Fontes:
Biografia: Ana Maria Ramos
Frases:
Gênios da Pintura, Volume IV, pág.
1058, Abril Cultural S.A.
São Paulo, Brasil
Fundo Musical: Olhos Negros (Ochie Chernye) - Canção Popular Russa Solo - Sergei Trofanov *1960
Produção: Mario Capelluto
Pesquisa, edição de texto, formatação: Ida Aranha
Fevereiro,
2011
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