Paul Gauguin
Self-portrait
with Palette
Eugène-Henri-Paul Gauguin nasceu em Paris, em 7 de junho de
1848. Após a chegada de Napoleão III ao poder, sua família emigrou para
Lima, Peru.
De volta à França, Gauguin estudou em Orléans e, aos 17 anos, ingressou na marinha mercante e correu mundo. Trabalhou em seguida numa corretora de valores parisiense e, em 1873, casou-se com a dinamarquesa Mette Sophie Gad, com quem teve cinco filhos. Interessado pela pintura, Gauguin tomou aulas e passou a pintar nas horas livres. Incorporou-se ao movimento impressionista francês por meio de Camille Pissarro e Paul Cézanne e expôs pela primeira vez em 1876. Seus companheiros animaram-no a entregar-se cada vez mais à pintura, até que em 1883 decidiu dedicar-se inteiramente à Arte, após a quebra da Bolsa de Paris. Sem emprego e ainda sem vender seu trabalho, Gauguin atravessou desde então uma contínua sucessão de dificuldades econômicas, problemas conjugais, privações e doenças. Após uma temporada com a família da mulher em Copenhague, que acabaria por conduzir ao rompimento do casamento, estabeleceu-se em Pont-Aven, Bretanha, onde sua Arte amadureceu. Posteriormente, conviveu no sul da França com Vincent van Gogh. Uma viagem à Martinica, em 1887, levou Gauguin a renegar o impressionismo e a empreender o "retorno ao princípio", ou seja, à arte primitiva. A exaltação da cor, as formas sintetizadas e os valores simbolistas e decorativos já estão presentes nas obras dessa fase, como "A visão após o sermão" e "O Cristo amarelo". Em busca da arte e da vida primitivas, o pintor foi em 1891 para o Taiti, onde, além de abundante produção escultórica e um livro, "Noa noa", de anotações sobre o povo maori, pintou cerca de uma centena de quadros sobre tipos indígenas, como "Vahiné no te tiare" ("A moça com a flor") e "Mulheres de Taiti". Em 1893 voltou a Paris para expor suas obras e, após uma temporada na Bretanha, fixou-se novamente no Taiti. Nessa segunda fase taitiana criou algumas de suas obras mais importantes, como "De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?", uma tela enorme que sintetiza toda sua pintura, realizada antes de uma tentativa de suicídio. Sempre em busca de um paraíso, Gauguin se transferiu, em setembro de 1901, para a ilha Hiva Oa (uma das Marquesas), onde morreu em 8 de maio de 1903. ©Encyclopaedia Britannica
do Brasil Publicações Ltda. Outras referências sobre sua vida e obra
encontram-se em Paul Gauguin I e II.
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Fundo
Musical:
Je ne Regrette
Rien
Charles Dumont,
1929
Michel
Vaucaire
Produção e
Formatação:
Mario Capelluto e Ida
Aranha
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