ÉDOUARD
MANET
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VIDA
Édouard Manet nasceu
em Paris, a 23 de janeiro de 1832, e morreu na mesma cidade a 20 de
abril de 1883. Nascido em uma família burguesa, Manet cresceu com
todos os privilégios de boa saúde e educação, mas escolheu tornar-se um
artista em vez de seguir os passos do pai e do avô fazendo um curso de
Direito.
Ainda jovem, tentando a carreira naval, embarcou em um navio mercante para uma viagem ao Brasil, retornando após alguns meses. Entre 1850 e 1856 passa a estudar no ateliê de Thomas Couture. Não se submetendo ao ensino acadêmico, prefere frequentar os museus, viajando pela Itália, Áustria, Alemanha, Bélgica e Holanda. Os anos seguintes foram de luta persistente para ser admitido no Salão (exposição anual de obras de Arte selecionadas pela crítica). A batalha contra a crítica oficial e as convenções do seu tempo é a própria vida de Manet, que só encontrou receptividade entre os impressionistas. Diálogo com a tradição Manet pode ser considerado como o último representante da tradição e o primeiro entre os modernos na pintura francesa. Pertence à tradição pelo seu apego aos mestres do passado, cuja lição recria em várias obras, e também pela insistência em procurar o reconhecimento oficial. E é o primeiro entre os modernos por exprimir uma nova concepção da realidade e de sua representação por meio da Arte. Manet procurou refúgio nos mestres antigos exatamente por reação às convenções acadêmicas: tinha desprezo ostensivo pelas fórmulas temáticas, a pseudopsicologia melodramática, a retórica sentimental, a pintura pseudofilosófica, etc. Quanto às técnicas, preferiu o modelado plano e rejeitou as meias tintas da pintura acadêmica. A fim de evitar a pintura convencional do seu tempo, Manet procurou nos mestres antigos a diversidade da expressão temática e das soluções plásticas. Seus temas são anticonvencionais, são mais pretextos do que temas. O que o interessava, mais do que a observação realista, era a solução de problemas plásticos, inclusive em suas recriações de quadros célebres. Nesse sentido, mais do que precursor do impressionismo, é precursor da pintura moderna. Manet foi rejeitado pela primeira vez no Salão de 1859, embora ainda fizesse concessões ao gosto da época. Em 1861, dois de seus quadros foram bem recebidos pelo Salão, mas o estilo dessas obras ainda era o do realismo tradicional. O choque definitivo entre Manet e os juízes do Salão veio com o "Almoço na relva", em 1863. Embora o seu modelo fosse um quadro clássico, o "Concerto campestre", de Giorgione, a obra de Manet foi julgada insolente pelas suas características eróticas. O quadro foi exibido no Salão dos Recusados, aberto no mesmo ano para os pintores que não eram admitidos ao Salão. Ao mesmo tempo, Manet expõe na Galeria Martinet vários quadros hoje famosos, como "Lola de Valence", "La Musique aux Tuilleries", etc. Seu cromatismo ousado, seu realismo cotidiano, oposto aos grandes temas convencionais da época, despertaram a hostilidade implacável da crítica. Outros dados sobre vida, obras, estilo e
projeção de
Édouard Manet
são encontrados no site:
Página Pintura/Pintores
Manet, Édouard, 2 e 3.
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Jodi as
Mme Manet
Private
collection |
Berthe Morisot under
Glass |
1874 -
Monet Painting in His Floating Studio
Bayerische Staatsgemaldesammlungen,
Munich |
Le Repos ,
1870 |
Musical
Evening |
1863 -
Olimpia
Musée
d'Orsay |
Fundo
Musical:
Noturno
Opus 9, nº 2
Frédérick
François Chopin, *1910 +1949
Solo de
violão:
Raphael
Rabello, *1962 +1995
Produção:
Mario
Capelluto
Texto e
formatação:
Ida
Aranha
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