Autorretrato com 36
anos
1642
The Royal Collection, London
ULTIMA FASE
A partir do desastre de 1657, a arte de Rembrandt adquire
novas profundezas, sem mudar essencialmente, a não ser pela presença de um
elemento fantástico, como no retrato "O Cavaleiro Polonês" (1657;
Frick Museum, New York). O quadro famoso como ("De Staalmeesters"
(1662;"Os Síndicos da Associação de Comerciantes de Tecidos" Rijksmuseum)
surpreende pelos contrastes de colorido. Aquele elemento romântico
torna-se quase místico no gesto do noivo e na cara da moça em "A Noiva
Judia" (1668; Rijksmuseum, Amsterdã). O "Retrato de uma Família" (1669;
Herzog Anton Ulrich Museum, Brauschweig) é de tensão dramática. São
penetrantes e comoventes os últimos autorretratos, o de 1658 (Frick
Museum, New York) e o de 1668 (Wallraf-Richartz Museum, Colônia).
A
POSTERIDADE
Rembrandt foi pintor que parece desconhecer ou desprezar as
lições da Renascença. Sua arte é especificamente nórdica. É altamente
subjetiva e é pessoal até a inimitabilidade. Apesar das graves
vicissitudes materiais, foi Rembrandt muito apreciado em vida. Na segunda
metade do século 18, Diderot exaltou-o muito. Desde então, sua glória
nunca deixou de crescer e o consenso geral acha que só Velasquez, embora
totalmente diferente, é comparável ao maior pintor
holandês.
Fonte:
Enciclopédia
Mirador Internacional.(2ª parte))
Encyclopaedia
Britannica do Brasil Publicações Ltda.
São Paulo,
Rio de Janeiro, vol. 13, pág. 9.771.
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Parable of the Rich
Man
1627
Gemäldegalerie, Berlin,
Germany |
Moses Smashing the
Tablets of the Law 1659 Staatliche Museen, Berlin |
Saskia as
Flora 1634 The Hermitage, St. Petersburg |
The Holy Family
with a Curtain 1646 Staatliche Museen, Kassel |
O O Homem com o Elmo de
Ouro
c.1650
Museu de
Berlim |